Desde a noite desta quinta-feira (8), recém-nascidos da maternidade do Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL), na região Norte do Estado, receberam a vacina BCG antes da alta hospitalar. A imunização é garantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e previne contra as formas graves da tuberculose. A ação faz parte da orientação da Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) de implementação da vacinação nas primeiras horas de vida dos bebês, nas maternidades de alto risco – que atendem casos mais complexos.
A maternidade do HU é a vigésima nona a aplicar a dose no Paraná. Em fevereiro de 2024 foi iniciada a implementação desse imunizante nas unidades de alto risco, além da maternidade Mater Dei, em Curitiba.
“O nosso objetivo é expandir essa estratégia dentro da maternidade para ampliar a cobertura vacinal no Estado e assegurar que esses recém-nascidos estejam protegidos contra a tuberculose”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A aplicação da vacina BCG é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde (MS) nas primeiras horas de vida ou nos primeiros 30 dias de vida do recém-nascido.
CUIDADO – Para que a vacinação ocorresse de forma segura, 12 profissionais foram capacitados pela 17ª Regional de Saúde de Londrina, em parceria com a maternidade municipal Lucilla Ballalai. Desde a implantação do serviço, 13 bebês já receberam a dose.
Em Curitiba, o Hospital de Clínicas e a maternidade Mater Dei, em parceria com a Secretaria Municipal, avançam nas tratativas e capacitações para a implementação da vacinação.
As crianças que porventura não receberam a BCG na maternidade – a vacina não é aplicada em bebês que nasceram com peso inferior a dois quilos – devem ter a caderneta atualizada logo na primeira visita ao posto de saúde ou podendo ser aplicada até os 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme orientação do MS.
“No Paraná, a cobertura vacinal da BCG é de 99,59%, superior à média nacional. No entanto, este esforço para a introdução da BCG nas maternidades do nosso Estado visa garantir a proteção do bebê o mais breve possível”, afirmou Virginia Dobkowski Franco dos Santos, chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa.
Confira as maternidades de alto risco que aplicam BCG:
– Hospital Universitário de Londrina (HU-UEL) – Londrina
– Hospital do Trabalhador – Curitiba
– Hospital Santa Casa de Misericórdia – Campo Mourão
– Hospital Universitário Regional de Maringá – Maringá
– Santa Casa de Maringá Hospital e Maternidade Maria Auxiliadora – Maringá
– HNSG Hospital Providência Materno Infantil – Apucarana
– Santa Casa de Cornélio Procópio – Cornélio Procópio
– Hospital Regional do Litoral – Paranaguá
– Hospital e Maternidade Municipal de São José dos Pinhais – São José dos Pinhais
– Hospital do Rocio – Campo Largo
– Instituto Virmond – Guarapuava
– Hospital de Caridade São Vicente de Paulo – Guarapuava
– Associação de Proteção à Maternidade e à Infância – União da Vitória
– Issal – Pato Branco
– Hospital Regional do Sudoeste Walter Alberto Pecoits – Francisco Beltrão
– Santa Casa de Paranavaí – Paranavaí
– Hospital Municipal de Guaratuba – Guaratuba
– Hospital Municipal de Araucária – Araucária
– Hospital Maternidade Alto Maracanã – Colombo
– Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais – Ponta Grossa
– Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa – Ponta Grossa
– Hospital Ministro Costa Cavalcanti – Foz do Iguaçu
– Hospital Universitário do Oeste do Paraná – Cascavel
– Hospital de Ensino São Lucas – Cascavel
– Maternidade Municipal Lucilla Ballalai – Londrina
– Santa Casa Misericórdia de Jacarezinho – Jacarezinho
– Hoesp – Toledo
– Hospital Dr Campagnolo – Toledo
– Hospital Geral Unimed – Toledo