Já se passaram cerca de 15 anos desde o lançamento oficial do filme “Cloverfield” nos cinemas. Meses antes de sua estreia, o trailer já estava sendo exibido em diversas salas de cinema enquanto muitos esperavam para ver a produção escolhida para aquela ocasião.
O interesse em retornar ao cinema quando o filme estivesse em cartaz foi despertado em muitos, e foi o que fizeram.
O filme “Cloverfield” fez história após o lançamento, pois incorporou novas características ao gênero de terror found footage. Logo, um título como esse, dirigido por Matt Reeves, que trabalhou ao lado do produtor J. J. Abrams, tinha que receber uma comemoração à altura.
A Paramount obviamente pensou nisso e lançou um novo projeto, oportunidade em que o diretor Reeves, quando esteve no programa de televisão Syfy Wire, pôde compartilhar um grande segredo a respeito da obra: este envolve a origem do monstro.
Segundo ele, a origem foi desenvolvida por ter sido necessário um maior direcionamento, além de compreender seu estado emocional. E, em sua visão, o grande ponto está no fato de que o monstro estava totalmente assustado e ansioso por ser ainda muito jovem e já separado de sua família.
Reeves ainda complementou dizendo:
“A razão pela qual o monstro estava enlouquecendo é porque eles estavam tendo ataques baseados na procura de sua mãe.
E então, [o monstro] estava com tanto medo quanto os personagens principais, porque parece que não haveria nada mais aterrorizante do que o elemento humano lutando contra esse monstro gigante e, na verdade, os dois estão apavorados.
Isso é uma bagunça. Isso não é bom. Portanto, essa parte foi absolutamente algo sobre o qual conversamos no desenvolvimento da criatura e em termos de como eu a filmei.”
Uma continuação poderá estar a caminho?
Se levarmos em conta que o filme desenvolvido, por último, fazia uma alusão histórica a momentos antes do trágico 11 de setembro, é bem provável que o próximo filme seja focado no período de pandemia, o qual vivemos recentemente.
Reeves acredita que esse seria um assunto muito interessante, tratando de um vírus. Pensar na ideia de contágio pode acabar se tornando muito assustador, principalmente quando pensamos que alguém do nosso lado pode acabar nos matando, sem nem nos tocar.