A guerra na Ucrânia está entrando em uma nova fase, marcada pelo uso de armas mais poderosas e o possível envolvimento de forças estrangeiras.

Durante o CNN Prime Time desta sexta-feira (22), o analista internacional Lourival Sant’Anna comentou a escalada do conflito, destacando o uso de um míssil hipersônico pela Rússia e a potencial participação de soldados norte-coreanos.

Segundo Sant’Anna, o uso do míssil hipersônico pela Rússia não se justifica militarmente devido à proximidade geográfica com a Ucrânia. “É claramente para dar realmente um recado para os países da OTAN”, afirmou o analista. O míssil, que segundo Putin viaja a uma velocidade de cerca de 4 km por segundo, pode ter um alcance entre 1.800 e 5.500 quilômetros.

Envolvimento de forças estrangeiras

O analista também abordou informações sobre o possível envolvimento de soldados norte-coreanos no conflito. Há relatos de que 11 mil militares da Coreia do Norte já estariam em território russo, com a possibilidade de esse número chegar a 100 mil.

Sant’Anna mencionou que, segundo a BBC, a Rússia teria pago pela presença desses militares com um milhão de barris de petróleo.

Além disso, o analista destacou o envolvimento da China no conflito. Documentos obtidos pela Reuters indicam a existência de uma fábrica de drones russos em território chinês, desenvolvidos com ajuda do país asiático.

Também foi mencionado que navios de carga chineses teriam sido usados para cortar cabos de comunicação entre a Escandinávia e os países bálticos.

Estratégia de intimidação

Sant’Anna ressaltou que o uso do míssil hipersônico faz parte de uma estratégia de intimidação por parte da Rússia.

“Putin está fazendo aquilo que sempre fez ao longo de toda essa campanha, que é tentar chantagear, intimidar a opinião pública dessas democracias, desses países, para que a opinião pública faça pressão para que os seus respectivos governos não levem adiante essa ajuda à Ucrânia”, explicou.

O analista concluiu que a escalada do conflito parte da Rússia, e as ações dos países da OTAN são respostas ao envolvimento de nações como China, Coreia do Norte e Irã no conflito.

A situação continua a evoluir, com implicações geopolíticas cada vez mais complexas.

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Via CNN