É fato que o Pix chegou para somar em nossas vidas. Desde que foi criado, podemos comprar e pagar facilmente com um clique pelo celular.
Mas, em contrapartida, o dinheiro físico tem ficado cada vez mais escasso em nossas mãos e na carteira, é mais comum ouvir “aceita um Pix?” do que “troca tal valor?”.
Embora a generalização do Pix tenha ocorrido gradualmente para quase tudo ao nosso redor, ainda não é uma realidade para as contas de energia e água.
Mas parece que as coisas mudaram graças a uma nova regulamentação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgada no último dia 24, terça-feira. A empresa determinou que todas as distribuidoras de energia ofereçam a opção de pagamento por Pix para contas de energia, tendo até 120 dias para colocar a solicitação em prática.
Algumas empresas já aderiram a este método de pagamento, mas outras relutam por implementar essa modalidade. Por isso, com a nova regulamentação não será apenas uma opção e sim um dever oferecer este meio de pagamento aos consumidores.
A Aneel está otimista para o ano de 2023 tanto com respeito à experiência do cliente, quanto ao fornecimento de energia elétrica, e as fontes renováveis de energia eólica e as usinas solares.
Por isso, já começaram a realizar mudanças positivas para alcançar suas metas.
Por que essas mudanças no Pix foram solicitadas?
Muitos motivos contribuíram para a mudança nas formas de pagamento, mas uma das falas do membro da diretoria da Aneel, Ricardo Tili, revela algo que era fundamental para empresa como marca no mercado:
“O Pix veio para modernizar o sistema de pagamentos no Brasil e o setor elétrico não podia ficar de fora”
A implementação é também uma busca de humanizar o atendimento e atender a carência de alguns, facilitando a vida dos consumidores.
Além da boa estratégia de marca e o propósito de padronizar o Pix, outro fator importante foi o direito de escolha dos consumidores. A sociedade brasileira abraçou a provisão do Pix desde que surgiu, em 2020, e atualmente já existem 551 milhões de chaves Pix no país.
Com as mudanças em vigor é esperado, ainda, que a experiência do cliente seja melhor do que a que tem sido. Além disso, será muito mais simples dar baixa nos pagamentos assim que recebidos, diferente do que acontece com o pagamento pelas formas convencionais.
As empresas ainda terão menos custos operacionais com o pagamento por Pix, uma vez que as tarifas cobradas são mais baixas do que pagamentos em dinheiro, ou código de barras.
A sociedade mostrou uma enorme satisfação com as mudanças feitas, já que o Pix é agora uma forma simples e prática para consumidores e reguladores quitarem suas dívidas ou receber pagamentos.
Esse era exatamente o objetivo do diretor-geral da Aneel que, ao participar das reuniões para aprovar ou não as mudanças, pensou muito em como a experiência do cliente seria ainda melhor com a aprovação do pagamento por Pix.