A Apple se prepara para lançar um sistema inovador em nuvem projetado especificamente para processamento privado de inteligência artificial. Chamado de Private Cloud Compute, ele promete revolucionar o uso de IA preservando a privacidade dos clientes.

Mas antes do lançamento, a empresa está testando a segurança da novidade. Para isso, a gigante da tecnologia está oferecendo uma quantia de até US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 milhões) para quem encontrar vulnerabilidades que possam comprometer a segurança do sistema.

Segurança do Private Cloud Compute será testada

As recompensas foram anunciadas em um post no blog de segurança da Apple (veja aqui). Na publicação, a empresa diz que pagará a quantia milionária para qualquer pessoa que seja capaz de executar remotamente códigos maliciosos em seus servidores Private Cloud Compute.

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Anúncio da Apple acontece na véspera do lançamento do Private Cloud Compute (Imagem: QubixStudio/Shutterstock)

A companhia disse que também concederia aos pesquisadores até US$ 250 mil (aproximadamente R$ 1,4 milhão) para quem extraísse informações confidenciais dos usuários ou os prompts que os clientes enviam para a nuvem privada da empresa.

Por fim, a Apple disse que “consideraria qualquer problema de segurança que tenha um impacto significativo” fora de uma categoria publicada, incluindo até US$ 150 mil (cerca de R$ 850 mil) para pesquisadores que conseguirem acesso informações confidenciais do usuário a partir de uma posição privilegiada na rede.

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Apple é conhecida por seu programa de recompensas por falhas de segurança (Imagem: hapabapa/iStock)

Empresa costuma oferecer recompensas para quem apontar falhas em seus produtos

  • A Apple é conhecida por seu programa de recompensas por falhas de segurança.
  • A empresa costuma oferecer recompensas financeiras a hackers e pesquisadores que relatem falhas e vulnerabilidades que possam ser usadas para comprometer os dispositivos ou contas de seus clientes.
  • Nos últimos anos, a companhia chegou a criar um iPhone especial apenas para este fim.
  • A ideia era melhorar a segurança do dispositivo, que tem sido frequentemente alvo de fabricantes de spyware nos últimos anos.





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