A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões na Baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná, foram liberados. A determinação foi
, após
comprovarem que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados.
As novas coletas foram realizadas no dias 29 de julho e 1º de agosto, com resultados respectivamente de 126,2/µg e 40,0µg para o nível da ficotoxina “ácido okadáico” (DSP), sendo que ambas não ultrapassaram o limite para consumo, que é de 160µg/kg.
Essa conclusão assegura que os níveis detectados nas amostras analisadas são seguros e não apresentam risco à saúde pública quanto ao consumo de ostras e mexilhões produzidos no litoral paranaense, conforme os parâmetros estabelecidos pela regulamentação vigente. A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática.
A Sesa havia proibido a comercialização e o consumo dos produtos em 26 de julho até que os índices baixassem. Na época, das duas amostras coletadas pela Adapar, uma havia registrado a presença de 183,8µg/kg da substância, acima do limite máximo, e a outra esteve dentro do limite, com 157,5 µg/kg.
A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem. O monitoramento é feito a cada três dias.
MARÉ VERMELHA – Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.
Desde o início das investigações, os produtores de Guaratuba já haviam suspendido ostras dos meios de cultivo por iniciativa própria, por segurança. A mesma medida foi tomada pelos órgãos competentes de Santa Catarina, onde também foi verificado o fenômeno.