A Secretaria de Estado da Educação lançou nesta sexta-feira (20), no Centro Estadual Florestal de Educação Profissional Costa e Silva, em Irati, o Projeto Agrofloresta Paraná. A data foi estrategicamente escolhida para coincidir com o Dia da Árvore, celebrado neste sábado (21), destacando a importância da preservação ambiental e da sustentabilidade.

A ação prevê o plantio de 40 mil mudas de espécies nativas, com a distribuição inicial de 20 mil mudas entre 15 Centros Estaduais de Educação Profissional (CEEPs). Estima-se que cerca de 3,5 mil a 4 mil estudantes serão diretamente impactados, participando de atividades práticas de plantio, manejo e monitoramento das mudas.

O Projeto Agrofloresta Paraná tem como objetivo principal fomentar a cultura de sustentabilidade nas escolas e comunidades do Estado. A iniciativa busca sensibilizar alunos, professores, funcionários e pais sobre a importância da preservação do meio ambiente, promovendo ações que ajudem a reduzir os impactos ambientais negativos.

O evento contou com a presença de autoridades locais que participaram do plantio das primeiras mudas de árvores, um ato simbólico de compromisso com o meio ambiente.

Para o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda, o Projeto Agrofloresta Paraná é um passo fundamental para a construção de uma cultura ambiental mais consciente.

“Ao envolver nossos alunos neste processo, estamos dando um exemplo ao Brasil em preservação do meio ambiente. Além disso, o Colégio Florestal de Irati é referência em plantio, produção de mudas, de paisagismo e, mais uma vez, sai na frente com esse grande trabalho de plantio de mudas nativas”, afirmou.

Renato Hey Gondin, coordenador dos Colégios Agrícolas e Florestais na Seed, disse que o Projeto Agrofloresta Paraná representa um importante avanço no esforço do Governo do Estado para promover práticas sustentáveis e engajar a comunidade escolar em iniciativas de reflorestamento. 

“A maior parte dos nossos alunos vem de áreas rurais e quando eles se deparam com o seu colégio promovendo a  recomposição de áreas degradadas, esse cuidado com a sustentabilidade, automaticamente eles se apropriam desse conhecimento e dessa consciência e acabam levando esse conceito para as suas propriedades rurais”, explica Gondin.



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