Um grande espetáculo no Teatro Carlos Gomes marcou, nesta quarta-feira (23), a abertura oficial do Rio Capital Mundial do Livro, título concedido à cidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A última cidade selecionada antes da capital fluminense havia sido Estrasburgo, na França.
Subiram ao palco do tradicional teatro, no centro da capital fluminense, atrações musicais e cênicas sobre obras de autores da literatura brasileira. Entre os artistas participantes estavam os cantores Toni Garrido e Fernanda Abreu.
Durante o período de um ano, o Rio terá uma agenda de eventos e ações para formular novas políticas públicas de leitura. A prefeitura coloca como destaque da agenda a Bienal do Livro, de 13 a 22 de junho, e uma edição especial do Prêmio Jabuti, que será realizada pela primeira vez na cidade.
A programação inclui ainda atividades em bibliotecas municipais, exposições em museus, cafés literários, saraus, ações em livrarias, feiras literárias e intervenções culturais nos principais terminais de transporte público cariocas.
A coordenadora de Cultura da Unesco, Isabel de Paula, destacou a importância do título concedido ao Rio: “é uma oportunidade ímpar para a celebração da cultura, para a promoção da leitura, sobretudo como um catalisador para iniciativas culturais e educacionais voltadas à democratização da leitura e o fortalecimento do mercado editorial”.
O prefeito Eduardo Paes reforçou que os livros devem estar em todos os lugares e para todos. “Todo lugar deve ter livros, leitores e oportunidades de leitura. O sumário executivo segue: apoiar autores locais, fortalecer o setor editorial e fomentar livrarias. Há muito por fazer”, disse.
Não foi à toa que a abertura oficial do Rio Capital Mundial do Livro aconteceu neste 23 de abril. Desde 1995, se celebra nesta data o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais.