Pesquisadores do Brasil, Reino Unido e Suíça estão desenvolvendo um estudo para testar novas tecnologias para o diagnóstico da tuberculose, com o objetivo de melhorar o rastreio da doença em sete países com alta predominância de casos no mundo.
Os professor do departamento de Medicina da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Victor Santana, lidera a pesquisa no Brasil.
Sergipe e Alagoas foram os dois estados selecionados para receber o estudo no país. Entre os focos da investigação, estão a situação de pessoas que vivem com HIV/Aids, diante da alta incidência de mortes por tuberculose na população com o vírus, e a vulnerabilidade socioeconômica de pessoas no acesso à atenção primária em saúde.
Coordenado pela Escola de Medicina Tropical de Liverpool, na Inglaterra, o trabalho também acontece em Bangladesh, Camarões, Malaui, Nigéria, Quênia e Vietnã.
A primeira fase do estudo que está começando agora deve durar cerca de um ano. Ao todo, o projeto tem duração prevista de quatro anos.
Com cerca de 10 milhões de casos confirmados no mundo, somente em 2022, a tuberculose é a segunda causa de morte mais comum por doença infecciosa, de acordo com o Relatório Global da Tuberculose, da Organização Mundial da Saúde.