O primeiro nanossatélite produzido em Brasília vai ficar exposto no planetário Luiz Cruls, da capital federal, a partir desta quinta-feira: é o AlfaCrux, que foi criado por uma equipe de professores e alunos da UnB (Universidade de Brasília).

O equipamento ficou na órbita da Terra de abril de 2022 até abril deste ano. O AlfaCrux coletou dados sobre queimadas e desmatamento na Amazônia e no Cerrado. O professor da UnB, Geovany Borges, que participa da iniciativa, diz que o maior legado é o conhecimento.

O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, Marco Antônio Costa Júnior, diz que os dados coletados vão ajudar a lidar com problemas ambientais da região.

O Brasil tem dez satélites em órbita atualmente. O presidente da Agência Espacial Brasileira, Marcos Chamom, avalia que o AlfaCrux é um dos que tem melhor resultado. Ele espera mais projetos nessa linha.

A exposição no planetário de Brasília tem painéis interativos, vídeo na cúpula 360 que mostra o lançamento e a réplica do satélite (um cubo de dez centímetros de lado que pesa cerca de um quilo). O original se desintegrou na atmosfera quando a missão terminou.




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