A produção de alimentos de forma sustentável no Paraná foi parte do diálogo estabelecido durante o Fórum ESG Frimesa, nesta terça-feira (29), no Centro de Eventos do Sistema Fiep, em Curitiba. Diversos parceiros da Frimeza Cooperativa Central apresentaram e discutiram boas práticas e compromissos nas áreas de sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, lembrou que o Paraná foi reconhecido como o Estado mais sustentável do Brasil, conforme apontou o Ranking de Competitividade dos Estados, divulgado na última quarta-feira (23) em Brasília. “Temos uma agropecuária com base forte, com jeito sustentável de gerar valor, oportunidades e centenas e milhares de empregos”, acentuou.

Segundo ele, ainda há ações a serem tomadas para melhorar o desempenho, como o aproveitamento e uso racional da água, destinação correta aos dejetos, agregação de valor a terras degradadas e mais aplicação de produtos biológicos nas lavouras. “Mas temos que reconhecer o que já foi feito e o que somos”, disse.

De acordo com o secretário, a Frimesa – uma central constituída pelas cooperativas C.Vale, Copacol, Primato, Lar e Copagril – com 45 anos de existência, mostrou ser inovadora e empreendedora. “Somos e queremos continuar sendo parceiros do time da Frimesa em todas as iniciativas que visem gerar oportunidades para os paranaenses”, afirmou.

O presidente-executivo da Frimesa, Elias José Zideck, disse que o evento é mais uma forma de a empresa reforçar a determinação de estar à frente em projetos que garantam futuro mais sustentável e inclusivo. “Enxergamos um horizonte que se projeta para além de 2040”, disse. Ele afirmou os princípios de desenvolvimento ambiental, social e de governança foram assumidos pela direção e integram o planejamento estratégico. “Decidimos incorporar de corpo e alma o conceito e a cultura”, frisou.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse que as cooperativas têm feito muito em termos de sustentabilidade. “Muito do que se fala sobre o Brasil mundo afora é por falta de conhecimento”, criticou. “Falar em ESG para nós soa como música porque é o que fazemos”. Segundo ele, pessoas que recebem benefícios ficam agradecidas, mas as que recebem oportunidades de mudar a condição social ficam felizes. “As cooperativas são especialistas em criar oportunidades”, afirmou.



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