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Fundepar lança concurso de Arquitetura para construção de planetário no Parque da Ciência


O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) está com as inscrições abertas para o concurso público que vai escolher o projeto arquitetônico do planetário do Parque da Ciência Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O objetivo é envolver a comunidade dos profissionais de Arquitetura e Engenharia do Paraná na criação do planetário mais moderno da América Latina e um dos maiores do Brasil.

Os três melhores projetos serão premiados. O primeiro lugar receberá R$ 60 mil e será contratado para a elaboração dos projetos legais e executivos e do orçamento de referência de arquitetura e engenharia. O segundo colocado vai receber R$ 25 mil e o terceiro, R$ 15 mil.

Podem participar do concurso arquitetos e engenheiros diplomados, legalmente habilitados e cadastrados perante o Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Os participantes podem inscrever os projetos individualmente como pessoas físicas, em grupo ou por meio de pessoa jurídica.

As inscrições ficam abertas até as 18 horas do dia 28 de maio e devem ser feitas pelo sistema Sic.Cultura. Para acessá-lo é preciso se cadastrar como Agente Cultural.

PROJETOS – Segundo o edital do concurso, os projetos devem apresentar conceitos de “uma visão arquitetônica única e inovadora do planetário, assegurando que este se torne um marco educacional, cultural, turístico e científico na região”. O planetário vai ser construído para projetar o céu em alta resolução, promovendo uma experiência imersiva e de alta tecnologia.

Os projetos também devem contemplar a revitalização e o paisagismo da trilha do Rio Canguiri, que fica dentro do Parque da Ciência. A previsão é que, após as obras, o parque tenha capacidade para receber mais de 140 mil pessoas por ano. O investimento total previsto na reforma é de R$ 40 milhões.

CRITÉRIOS – A comissão julgadora será multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes áreas. Estarão na banca representantes do poder público, da academia e da classe de arquitetos e engenheiros do Estado.

Os projetos serão avaliados a partir de nove critérios: contextualização; implantação; programa de necessidades; organização do conjunto; técnica construtiva; ecoeficiência; conforto e desempenho; flexibilidade; e acessibilidade. Cada membro da banca vai dar uma nota, de 0 a 10, para os projetos em cada um dos critérios. Aqueles que tiverem pontuação inferior a 7 em algum dos pontos de avaliação serão desclassificados.

O edital resumido e o edital completo podem ser acessados no site do concurso.



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