Giovanna Ewbank revelou recentemente em entrevista com o apresentador Manoel Soares no podcast Quem pode, pod, a culpa que sentiu quando descobriu que seu filho Bless, de 8 anos, foi diagnosticado com o transtorno de processamento sensorial (TPS).
A culpa veio por ela acreditar que o desconforto dele por pisar na grama ou por conta de um cheiro mais forte era “frescura” até que o levou ao médico que recomendou terapia ocupacional e então descobriu o TPS.
Em entrevista para Quem, ela falou um pouco sobre esse momento de culpa, o motivo de exposto da história e em como o filho vive hoje com o transtorno após fazer tratamento.
A apresentadora começou dizendo: “O Manoel estava falando sobre o diagnóstico dos filhos dele e contou que, muitas vezes, viu que ele estava atrapalhando as crianças, em algum momento, em relação ao diagnóstico, os dois filhos dele são autistas. E aí, quando ele estava falando, me veio à cabeça a minha história com o Bless também“.
“Inclusive eu falei no videocast que ele tinha uma ‘síndrome sensorial’ e nem é uma síndrome, porque eu não estava falando ali como especialista, estava falando como mãe e dando um relato de como foi o diagnóstico para mim“.
Ela ainda explicou na entrevista que não sabia lidar bem antes do diagnóstico: “Achava que podia ser frescura, ele não gostava muito de pisar na grama, sentia cheiro muito forte. Quando fazia muito barulho, ele tampava os ouvidos. Então comecei a procurar diversos médicos até que eu encontrei um que me encaminhou para uma terapeuta ocupacional. É que o tratamento é com a terapia ocupacional”.
“Hoje o Bless lida com o transtorno maravilhosamente bem, parece até que ele não tem nada, porque ele, na verdade, aprende a lidar com esse sensorial aguçado através da terapia ocupacional e começa a conseguir lidar com isso nos ambientes, fora de casa“.
E ainda finalizou: “Ele até gosta muito de contar para os amigos sobre essas sensações. Tudo com os meus filhos é muito aberto, sincero e real. Não omitimos absolutamente nada deles. Achamos importante para o crescimento e para o fortalecimento deles. Ele sabe do transtorno, das condição dele e sabe lidar com isso. Ele adora falar que é super-herói. Aí perguntam por que ele tem superpoderes e ele fala: ‘ué, porque eu sinto mais cheiro que você, ouço mais que você!’. É muito bonito de ver o crescimento dele“.