A Polícia Federal (PF) prendeu um hacker suspeito de invadir sistemas e vender dados do FBI e da própria PF. A prisão (preventiva) ocorreu em Belo Horizonte (MG) como parte da operação Data Breach, deflagrada nesta semana.

O investigado é “suspeito de ser responsável por duas publicações de venda de dados da Polícia Federal”. E “se vangloriava” por diversas invasões cibernéticas em países além do Brasil. Os trechos constam nesta nota da PF.

A venda de dados da PF ocorreu em 22 de maio de 2020 e 22 de fevereiro de 2022. Em relação às invasões cibernéticas internacionais, foi graças a elas que o hacker teria divulgado “dados sensíveis” de 80 mil membros da InfraGard.

  • InfraGard é uma parceria entre o FBI e empresas de infraestrutura dos Estados Unidos. O objetivo da parceria é proteger infraestrutura crucial, prevenir ataques e fortalecer a segurança nacional estadunidense.
Hacker vendeu dados da Polícia Federal em maio de 2020 e fevereiro de 2022 (Imagem: Aleksandar Malivuk/Shutterstock)

O hacker é conhecido por ser um ator malicioso responsável pelo vazamento de grandes bases de dados de informações pessoais, incluindo as de empresas como Airbus e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos.

Polícia Federal, em nota

Ainda segundo a PF, o hacker deve responder pelo crime de invasão de dispositivo informático, qualificado pela obtenção de informações. E a comercialização dos dados obtidos pode aumentar a pena.

A Polícia Federal vai continuar sua investigação em busca de outras possíveis invasões cibernéticas cometidas pelo hacker.

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Operação Data Breach

Ataque hacker via Song_ about_summer/Shutterstock
Nome da operação da PF que prendeu hacker se refere a um tipo de ataque cibernético (Imagem: Song_ about_summer/Shutterstock)

O nome da operação se refere a ataques cibernéticos nos quais informações confidenciais são roubadas e/ou vazadas. “Durante um Data Breach, a segurança de dados é violada e as informações caem nas mãos de pessoas mal-intencionadas”, explica a PF.





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