Tudo sobre Apple
A primeira coisa que Tim Cook faz ao acordar é checar seu iPhone. O CEO da Apple, a empresa mais valiosa do mundo, detalhou a rotina matinal — que começa antes das cinco da manhã — em uma entrevista ao The Wall Street Journal.
O celular fica na mesa de cabeceira no modo silencioso, por onde ele faz uma checagem rápida nos e-mails antes de seguir para o Mac. O engenheiro, então, analisa relatórios de vendas e estuda dados de países onde os números da empresa estão mudando.
“Muito do que estou lendo é de clientes que estão me contando como estão usando nossos produtos e o que eles estão fazendo por eles. Então, recebo notas positivas e algumas nem tanto porque as pessoas se sentem livres para entrar em contato e expressar suas opiniões”, conta.
“Então tento internalizar isso e me perguntar: ‘Bem, isso é verdade ou não?’, e não simplesmente montar um escudo defensivo e dizer por que o que fizemos é certo.”
Na academia, Cook faz os registros em seu Apple Watch e os movimentos são acompanhados de canções de rock clássico nos AirPods. No caminho para o escritório, ele usa o iPad Pro. Ao chegar na companhia, o CEO da Apple inicia os trabalhos no MacBook Air, MacBook Pro e iMac. “Todos os dias”, ele diz, “todos os produtos”.
O executivo revelou que tem usado a Apple Intelligence na rotina diária para ajudar na leitura de e-mails longos, com resumos feitos pela IA da empresa. “Se eu puder economizar tempo aqui e ali”, ele diz, “isso soma algo significativo ao longo de um dia, uma semana, um mês”.
Leia Mais:
Uma vida privada
Prestes a completar 64 anos, em novembro, Tim Cook mantém uma vida longe dos holofotes desde que assumiu a Apple em 2011. Na entrevista, o engenheiro revelou algumas curiosidades: sua fuga é caminhar por parques nacionais e o refrigerante Diet Mountain Dew é uma de suas bebidas favoritas.
Cook relembrou o dia de seu primeiro grande evento como CEO da companhia. Ele esteve na casa de Steve Jobs, cofundador da Apple, para se despedir do colega. Foi lá que ouviu o último conselho de seu antecessor: não perguntar o que ele faria — apenas fazer o que era certo.
