Na tarde da última sexta-feira (03), a Netflix informou que suspendeu os planos de cobrança adicional por compartilhamento de senhas, exceto para a Costa Rica, Chile e Peru. No início dessa semana, a plataforma de streaming emitiu um comunicado sobre como funcionaria a nova cobrança.
Segundo a Netflix, as novas regras de compartilhamento de senha foram erroneamente postadas em seu site oficial. No início de janeiro, o co-CEO da Netflix, Greg Peters, confirmou que as novas diretrizes de compartilhamento de senha começariam a funcionar no primeiro bimestre de 2023.
Como funcionaria o bloqueio
A Central de Apoio ao assinante detalhou alguns dos novos protocolos para evitar o compartilhamento de senhas por pessoas que não vivessem na mesma residência, como a verificação dos dispositivos domésticos que seriam realizados de forma mensal. Os dispositivos que não estivessem logados na residência principal seriam bloqueados e os usuários seriam incentivados a criar uma conta na plataforma.
Os assinantes da Netflix não aceitaram bem os novos protocolos da plataforma de streaming, pois, além de não explicarem como funcionária o bloqueio, os usuários acharam os protocolos bastante rígidos. No Twitter, os usuários relembraram e viralizaram um tweet antigo da gigante de streaming que dizia que “Amar é compartilhar a senha”.
Netflix volta atrás
Após as críticas aos novos protocolos, a Netflix os retirou do site e disse que esses protocolos não estavam em vigor nos EUA. Em comunicado ao The Streamable, a plataforma confirmou que “ontem (01/02), por um breve período, um artigo da central de ajuda contendo informações aplicáveis apenas ao Chile, Costa Rica e Peru foi publicado em outros países”.
Segundo a plataforma de streaming, os protocolos em relação ao compartilhamento de senha estão sendo testados em alguns países da América Latina e que a plataforma não implantaria novas regras antes de comunicar os assinantes.