Home Tecnologias Novas infovias vão beneficiar ensino e pesquisa no interior do país

Novas infovias vão beneficiar ensino e pesquisa no interior do país


Dezoito infovias, linhas digitais por onde trafegam os dados das redes eletrônicas, somando mais de 40 mil quilômetros de fibra óptica em todo o território nacional, estão sendo construídas para beneficiar universidades, instituições de ensino e pesquisa e órgãos públicos.

A iniciativa faz parte do programa Conecta e Capacita, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que visa ampliar o acesso à internet nos setores de educação e pesquisa do país. O investimento será de R$ 640 milhões até 2026.

A iniciativa vai beneficiar 1.328 universidades, institutos e centros de educação, pesquisa e inovação, 180 mil pesquisadores, 3.880 programas de pós-graduação e 12 ambientes de inovação e parques tecnológicos.

Leandro Ciuffo, Diretor Adjunto de Serviços para Experimentação e e-Ciência da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, linha de ação do programa Conecta e Capacita, fala sobre a importância do projeto.

“As infovias vão estar interiorizando mais a conexão de qualidade em várias regiões do país. Então isso até ajuda a fixação de professores e pesquisadores em campus do interior. Consequentemente melhora a qualidade da educação nessas localidades”.

Ele também explica o que será a Rede de e-Ciência, uma das inovações do projeto.

“A rede de e-ciência vai ser uma rede que vai usar a infraestrutura das infovias. É como se nessa infraestrutura física das infovias, ali dentro a gente fosse configurar uma rede de alta velocidade, digamos assim, que é mil vezes mais rápida que a velocidade que você tem na sua casa, e uma rede que vai ser dedicada para centros de pesquisa”.

O programa Conecta e Capacita conta com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e foi incluído no Novo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. Os benefícios e desafios do programa são um dos temas da 25ª edição do Workshop RNP, que começou hoje (20) e vai até terça-feira na Universidade Federal Fluminense, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.



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