A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) se une à Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) para reforçar a importância da imunização contra doenças preveníveis, como Influenza e Covid-19, na 22ª Semana de Vacinação das Américas e 13ª Semana Mundial de Imunização. Participam deste evento autoridades e agentes de saúde de Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.

A abertura oficial da campanha foi realizada nesta quarta-feira (24), em Ciudad del Este, no Paraguai. A Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, que faz divisa com o Paraguai e Argentina, participa da ação para. A ideia é reforçar a divulgação da importância da vacinação na região de fronteira.

Com o tema “Proteja o Futuro: Vacine-se”, as campanhas seguem até este sábado (27) e têm como objetivo promover ampla mobilização para melhorar os indicadores vacinais, tanto para as vacinas de campanhas como para as de rotina. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 13 dos 16 principais imunizantes do calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI) tiveram aumento de cobertura em 2023.

“Por conta do fluxo de pessoas circulando na tríplice fronteira, é necessário reforçar a importância da vacina, que é um ato de prevenção e proteção. Esta é mais uma estratégia para complementar os esforços dos programas”, afirmou o diretor da Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, Ademir Ferreira de Souza.

Nos últimos 20 anos, a Semana de Vacinação nas Américas tem sido uma estratégia para complementar os esforços dos programas nacionais de imunização. Desde a sua criação, em 2003, mais de 1,09 bilhão de pessoas de todas as idades foram vacinadas, de acordo com o Ministério da Saúde. A estratégia teve sucesso em levar as vacinas contra a Covid-19 e contra a gripe a milhões de pessoas, inclusive em comunidades de difícil acesso, bem como ofertar serviços de promoção da saúde e cuidados preventivos, para além da vacinação.

Segundo Ademir Ferreira de Souza, o programa de vacinação tem dado aos governos uma oportunidade anual de alcançar milhões de pessoas, num esforço conjunto, com vacinas que salvam vidas. “Os esforços da região inspiraram o mundo, e muitas outras regiões seguiram o exemplo, levando a Organização Mundial da Saúde (OMS) a criar a Semana Mundial de Imunização, em 2012”, disse.

ÍNDICES NO ESTADO – O Paraná trabalha regularmente com campanhas de conscientização e superou os índices nacionais de imunização em 2023, reforçando a imunidade de bebês, adultos e idosos. Um dos exemplos se dá pela cobertura da BCG, imunizante que protege contra a tuberculose, especialmente em formas mais graves. No cenário nacional, a vacina registrou uma cobertura de 77%. Já no Paraná, este índice foi de 90%.

Outro exemplo de êxito foi a vacina pentavalente, um imunizante pediátrico aplicado aos dois, quatro e seis meses, e que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus. A cobertura foi de 84,8% em 2022, e 89% em 2023. Os dados do último ano também mostram as seguintes coberturas vacinais: Hepatite B com 80%; Febre Amarela com 81%; Poliomelite com 90%, e Rotavírus com 90%.

INFLUENZA – As campanhas internacionais acontecem em paralelo à 26ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, que iniciou em 25 de março, destinada ao público-alvo. Desde então, segundo dados do Vacinômetro do Ministério da Saúde, 915.354 vacinas foram aplicadas no Paraná, representando 23,14% de cobertura dentre 4.574.841 pessoas elencadas como público-alvo.



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