terça-feira, março 18, 2025
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Paraná supera meta, investe R$ 6,52 bilhões em saúde e cirurgias ganham velocidade


O Governo do Estado destinou um total de R$ 6.525.281.995,89 para a área da saúde, em 2024. O montante é o equivalente a 12,24% das receitas estaduais, índice superior à ao mínimo estabelecido por lei. Esse desempenho foi dos pontos de destaque na prestação de contas do último quadrimestre do ano passado, que a Secretaria de Estado Saúde (Sesa) fez nesta terça-feira (18) à Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Alep).

Os recursos aplicados em procedimentos hospitalares, as cirurgias eletivas, a estratégia de regionalização dos serviços de saúde, o cumprimento da meta fiscal exigida por lei, além da vacinação e do fortalecimento da Atenção Primária em Saúde, foram alguns dos principais temas durante a reunião.

“Tratamos de pontos essenciais para a saúde pública, ouvimos atentamente as sugestões dos deputados e esclarecemos dúvidas com total transparência. O Paraná sai fortalecido dessa audiência, assim como a nossa rede de atendimento à população”, afirmou o diretor-geral da Sesa, César Neves.

Um dos destaques da apresentação foi o avanço das cirurgias eletivas no Estado, impulsionado pelo Programa Opera Paraná. Apenas no último quadrimestre de 2024, foram realizados 41.013 procedimentos cirúrgicos. Desde a criação do programa, em 2021, o SUS no Paraná já contabiliza 687.245 cirurgias realizadas, com investimentos que ultrapassam R$ 600 milhões.  

Na última semana, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou um aporte adicional de R$ 350 milhões para a terceira etapa do Opera Paraná, garantindo a continuidade da ampliação dos procedimentos. “Os números mostram o impacto positivo dos investimentos da Sesa na rede hospitalar do Paraná. Esses recursos garantem atendimento ágil e regionalizado, beneficiando diretamente os pacientes que aguardam por cirurgias”, destacou o diretor-geral.

Os serviços especializados registraram grandes avanços no ano passado. O número de pacientes que aguardavam há mais de 12 meses por cirurgias eletivas teve uma redução de 37,13%, superando a meta inicial de 30%. O atendimento ambulatorial nas unidades próprias do Estado também foi ampliado, com um crescimento de 11,61%, mais do que o dobro da meta estipulada de 5%.

REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE – Outro avanço destacado durante a audiência foi a ampliação da cobertura da Atenção Primária – prestada nos municípios, porta de entrada para o SUS.  A meta inicial era atingir 86% da população, mas ao final de 2024, o índice chegou a 91,95%, garantindo atendimento básico para um número ainda maior de paranaenses. 

“A Atenção Primária é um dos pilares da saúde pública e tem recebido prioridade na gestão do governador Ratinho Junior. A ampliação da cobertura fortalece nossa capacidade de atendimento e assegura que mais pessoas tenham acesso a serviços essenciais”, ressaltou Neves.  

A saúde da mulher também teve indicadores positivos. A taxa de gestação na adolescência caiu para 9,1%, abaixo da meta estipulada de 9,5%. Além disso, 88,3% das gestantes realizaram pelo menos sete consultas de pré-natal, superando a meta de 86%. Dados positivos também foram colhidos na saúde bucal, que alcançou uma cobertura de 44,9% de equipes financiadas pelo Ministério da Saúde no Estado, superando a meta de 40%.

OUTROS TÓPICOS – A vacinação foi outro ponto de destaque na audiência. O Paraná superou a média nacional de cobertura vacinal em todos os imunizantes de rotina, com índices elevados para BCG, Meningo C, Rotavírus, Tríplice Viral e Pneumo, que também ultrapassaram as metas designadas pelo Plano Nacional de Imunização. Ainda neste escopo, um destaque especial se dá pela vacinação pediátrica: 48,12% dos municípios atingiram a cobertura vacinal adequada para crianças com até 12 meses de idade, superando a meta de 45%.

No fortalecimento da vigilância ambiental, o Paraná conseguiu reduzir o percentual de sistemas coletivos de abastecimento de água considerados inseguros. A meta era diminuir esse índice para 56,6%, mas o resultado foi ainda melhor, atingindo 54,45%. E 63,9% dos municípios tiveram planos de contingência para arboviroses aprovados pelos Conselhos Municipais de Saúde. Para este, a meta era de 50%.

Em relação ao atendimento de urgência e emergência, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) manteve cobertura de 100%. Neste recorte, o destaque é o serviço aeromédico. Somente no terceiro quadrimestre, foram realizados 1.237 atendimentos aéreos, totalizando 3.923 ao longo do ano.  

“O SUS atende mais de 75% da população brasileira, sendo fundamental para a saúde pública, e é essencial defender e aprimorar esse sistema. No Paraná, um exemplo é o programa Opera Paraná, que tem avançado na produção de cirurgias eletivas”, disse o presidente da Comissão de Saúde da Alep, Tercílio Turini. “A prestação de contas da Secretaria de Saúde na Assembleia Legislativa é fundamental para garantir transparência e informar a população sobre os investimentos e avanços na área”.

PRESENÇAS – Participaram da audiência os deputados Hussein Bakri, líder do Governo, Márcio Pacheco, Arilson Chiorato, Dr. Leônidas e Márcia Huçulak. Pela Sesa, estiveram presentes o diretor de Atenção Especializada, Vinícius Filipak; a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes; o diretor-executivo do Fundo Estadual de Saúde, Adriano Rissati; a diretora do Setor de Obras da Sesa, Mariana Cardoso; o diretor do Setor de Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani; e o chefe de gabinete, Ian Sonda.



Via AEN PR

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