O Prêmio Orgulho da Terra 2023 será entregue nesta quinta-feira (30), em Curitiba, para os produtores rurais e técnicos paranaenses que se destacaram neste ano em boas práticas do agronegócio, com base nos pilares social, ambiental e econômico. O tema desta terceira edição é Desenvolver sem Esgotar. Também será conhecido o nome da Personalidade do Ano Orgulho da Terra, escolhido por meio de votação, envolvendo mais de 1,1 mil profissionais do setor.
A premiação encerra um longo processo de indicação e avaliação, desenvolvido nos últimos quatro meses, que movimentou dezenas de técnicos extensionistas e pesquisadores de instituições públicas e associativistas ligadas ao agronegócio do Paraná.
Serão homenageadas 21 personalidades, entre produtores de 17 categorias e especialistas que contribuem para o desenvolvimento do setor. Lançado em 2021, o Prêmio Orgulho da Terra é uma iniciativa do Grupo RIC, em parceria com o Governo do Paraná por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e com o Sistema Ocepar – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. O prêmio é apresentado pela Coamo, tem patrocínio do Banco do Brasil e apoio da Globo Aves e C.Vale.
A festa do Prêmio Orgulho da Terra reunirá cerca de 150 convidados no White Hall Jockey Eventos, na Rua Dino Bertoldi, 740 – Tarumã, e a confraternização será marcada por um churrasco preparado com carne da raça Purunã, primeira raça de bovino para corte desenvolvida no Paraná e a única idealizada por um centro estadual de pesquisa, o IDR-Paraná.
NOVIDADE – Erva-Mate é a categoria estreante deste ano. Além do valor histórico, a cultura vem crescendo em área plantada e valor de produção, sendo uma alternativa econômica importante para a agricultura paranaense. As demais categorias são: Aves, Feijão, Bovinocultura de Leite, Suínos e Piscicultura, Agricultura Orgânica, Agroindústria, Café, Bovinocultura de Corte, Inclusão Social, Mulheres no Agro, Sericicultura, Soja e Milho, Sucessão, Tecnologia e Turismo Rural.
A etapa de indicações de produtores com boas práticas terminou em setembro, com uma lista de 58 nomes. Os homenageados das 17 categorias foram escolhidos por um comitê formado por técnicos da Secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Federação de Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Paraná (Fetaep).
Definidos os premiados do ano, veio a fase de visita às 17 propriedades pela equipe do programa RIC Rural, tendo à frente o jornalista Sérgio Mendes que percorreu mais de cinco mil quilômetros para gravar reportagens. O conteúdo será transmitido aos domingos, até 17 de dezembro. O RIC Rural é exibido pela RICtv Record e também fica disponível em seu canal no YouTube. O programa tem boletins diários nas rádios Jovem Pan News, do Grupo RIC. O portal R7 fará a divulgação nacional do prêmio, dando visibilidade às propriedades premiadas.
BOAS PRÁTICAS – Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, o Prêmio Orgulho da Terra é uma oportunidade para mostrar a qualidade da agricultura praticada no Estado. “É uma honra participar de mais uma edição deste prêmio e mostrar que os agricultores estão, cada vez mais, preocupados em praticar uma agricultura mais sustentável, mais limpa. Premiar os produtores pelo uso de boas práticas no campo, como faz o Orgulho da Terra, é uma forma de incentivar a sustentabilidade no meio rural”, disse.
Segundo Leonardo Petrelli, presidente do Grupo RIC, mais do que nunca o homem do campo precisa ser valorizado, especialmente por seu trabalho em prol do meio ambiente e da sustentabilidade, para que suas ações sejam inspiração para todos. “O Prêmio Orgulho da Terra nasceu dentro do RIC Hub, uma divisão da empresa que apoia fortemente o agronegócio paranaense, com cobertura jornalística, defesa das bandeiras de interesse do setor, divulgação das feiras estaduais e promoção de debates”, explicou.
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar, reforça que as boas práticas ambientais, sociais e econômicas merecem reconhecimento. “Este é o propósito do prêmio, que ainda valoriza a sustentabilidade e a qualidade dos produtos que chegam diariamente até a mesa de milhões de consumidores. O prêmio também destaca a organização desses produtores em cooperativas, que têm papel fundamental no fortalecimento das comunidades, promovendo o desenvolvimento econômico e social de forma coletiva”, afirmou.