O professor Caio Stettiner da faculdade de tecnologia do Sebrae de São Paulo está usando o chat GPP para auxiliá-lo nas aulas. Esse programa funciona como um robô de conversação com inteligência artificial. Caio Stettiner vê a tecnologia como uma ajudante que depende de muita supervisão.
A professora Cíntia Pinho ensina linguagem de programação para alunos do ensino médio técnico de uma escola de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Ela desenvolveu um programa de computador chamado Cria, que usa ferramentas de aprendizado de máquinas para corrigir redações pelos critérios do Enem.
Para chegar a esse resultado, primeiro a professora Cíntia teve que ensinar a máquina quais são esses critérios exigidos no Enem. Para isso, ela usou um banco redações corrigidas por professores da escola em que ela trabalha. Assim, Cíntia colheu os benefícios com o uso da tecnologia.
E quem também sentiu a diferença foram os alunos, como a Laura Jerônimo.
Além desse, haverá mais um projeto criado para ajudar na comunicação de pessoas com um tipo de esclerose que compromete a fala. Quem explica é a aluna Raissa Bespalek.
A professora da Unifesp Paula Carolei, que pesquisa tecnologia educacional, diz que a inteligência artificial é bem-vinda quando usada não para padronizar o ensino, mas para estimular a criatividade.
Eu tenho que pedir pro aluno pra ele fazer coisas a partir da realidade dele, porque a inteligência artificial não faz. Então eu acho que é uma oportunidade pra gente trabalhar a autoria do aluno. Esse estímulo pode ser tão forte para alguns que já gente definindo o futuro. Como o estudante Pedro Nicolas Costa.
Se as salas de aulas e espaços de estudo mais tradicionais eram marcados por cadernos, lousas e muitos livros. Hoje em dia é quase impossível estudar, consumir ou produzir conhecimento sem o uso de telas, internet e ferramentas de tecnologia.