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Referência no País, serviço de verificação de óbito do Paraná recebe Ministério da Saúde


As duas unidades para os Serviços de Verificação do Óbito (SVO), situadas nos municípios de Cascavel e Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, receberam nesta semana a visita técnica do Ministério da Saúde. Uma equipe da secretaria estadual da Saúde (Sesa) acompanhou o encontro, que teve como objetivo o fortalecimento da Rede Nacional de SVO. Geridas por órgãos municipal, estadual e federal, as unidades são referências no Estado.

Os Serviços de Verificação de Óbito de Foz do Iguaçu e Cascavel fazem parte da rede nacional, que é composta por 43 unidades, situadas em diferentes regiões do País. As ações desenvolvidas pelo SVO contribuem para a qualificação dos serviços de saúde, através da vigilância epidemiológica. Ele têm como atribuição a realização de necropsia em pessoas falecidas em decorrência de morte natural ou sem assistência médica e a redução de óbitos com causas não definidas.

“Os casos investigados pelo SVO são de morte por causas naturais. A equipe do Ministério da Saúde veio conhecer o nosso processo de trabalho, desde a chegada do corpo até a emissão da declaração de óbito, e também a estrutura das unidades”, disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Sesa, Acácia Nasr.

É um trabalho diferente do realizado pela Polícia Científica, que investiga mortes causadas por intervenção externa, por acidentes ou por suspeita de quedas, envenenamento e homicídios, além de estar vinculado à Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

TRABALHO – Atualmente as sedes de Cascavel e Foz do Iguaçu realizam, em média, 120 e 500 necropsias por ano. Para a verificação são necessários a requisição médica e o consentimento de familiares próximos. O serviço não tem custo ao usuário e funciona 24 horas por dia. O horário de realização de autópsias é das 8h às 18h para Cascavel e das 7h às 19h para Foz do Iguaçu. 

Morte súbita, óbitos domiciliares sem assistência médica e não suspeitos de causa externa ou violenta, óbitos em Pronto Atendimento sem causa conhecida, casos notificados ou em estudo pela vigilância epidemiológica estão dentro do escopo deste serviço.

PRESENÇAS – Participaram da visita a coordenadora e a consultora técnica da Vigilância e Verificação do Óbito do Ministério da Saúde, Aglaêr Nóbrega e Samara Freire; diretores e profissionais da saúde da Vigilância do Óbito e Atenção Primária à Saúde dos municípios pertencentes a 8ª,9ª, 10ª e 20ª Regionais de Saúde e os diretores dos SVOs de Foz do Iguaçu, Rovilson Ravagnani e Odair Oliveira, e de Cascavel, Sérgio Nascimento Pereira, além de servidores técnicos da área.



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