A região Amazônica está entre as prioridades para receber os supercomputadores da rede de inteligência artificial do país. A ideia é instalar os datacenters, que vão abrigar os supercomputadores, onde tem produção de energia renovável.

A ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, explicou o assunto, nesta quinta-feira (1), no programa Bom Dia, Ministra, da EBC.

“Onde se produz essa energia de maneira mais sustentável é onde vai ter uma competitividade maior pra ter o datacenter. Por que?  Porque você não vai precisar da linha de transmissão pra aproveitar aquela matriz energética. Por aí que nós vamos caminhar, com transferência tecnológica, cooperação internacional, pra poder garantir que a gente atinja essa autonomia e a Amazônia tá dentro desse contexto”.

Os datacenters vão servir de suporte para o supercomputador Santos Dumont, que fica em Petrópolis (RJ), e vai ser atualizado para ficar entre os cinco mais poderosos do mundo. Os investimentos devem aumentar a capacidade de armazenamento e processamento de dados.

Outro ponto de atenção é a formação de profissionais para garantir a segurança cibernética. A ministra Luciana Santos lembrou do curso para “hackers do bem” com 30 mil vagas, lançado no ano passado.

“Nós vamos ter a capacitação de segurança cibernética nessa linha do tempo. A partir do ano que vem nós já teremos um certo exército de pessoas nessa área de segurança cibernética. Mas vamos precisar dar muito mais escala, para dar conta dessa ameaça”.

A ministra também comentou sobre o contingenciamento do orçamento. Segundo ela, o ministério ainda estuda o que cortar, mas a tesoura deve atingir projetos de longo prazo para não paralisar os que já estão em andamento.



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