Com objetivo de estabelecer estratégias para assegurar a organização no enfrentamento sobre Emergências de Saúde Pública (ESP) e dar andamento ao Plano de Preparação e Resposta da Saúde aos Desastres no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quarta-feira (22) uma reunião institucional envolvendo cerca de 30 profissionais de todas as áreas de atuação da Sesa e a Defesa Civil. O encontro aconteceu no auditório da Sanepar, em Curitiba.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), as ESP são caracterizadas por uma situação que demande o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e de agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas (surtos e epidemias), de desastres, ou de desassistência à população.
Uma das situações que podem resultar em uma ESP é um desastre, resultado de evento adverso (natural ou tecnológico), causando danos ambientais, materiais e humanos, e consequentes prejuízos econômicos e sociais, além da interrupção do funcionamento normal de uma comunidade ou sociedade, sobretudo no que se refere à saúde.
Neste contexto, e considerando o estado de calamidade pública identificado no Rio Grande do Sul e as chuvas observadas nos últimos anos no Paraná, por exemplo, é fundamental estabelecer um caminho para assegurar a organização dos serviços de saúde em todo Estado.
“Essa foi uma reunião muito importante porque precisamos aprimorar as práticas de detecção, notificação, investigação e resposta aos eventos e agravos de saúde pública para estabelecer as devidas intervenções e responsabilidades, oferecendo um atendimento eficaz à população diante dessas emergências”, disse o diretor-geral da Sesa, Cesar Neves.
Além do plano estadual, nos últimos anos a Sesa tem participado da articulação nacional da Vigilância de Populações Expostas aos Riscos Associados aos Desastres do Ministério da Saúde (Vigidesastres). A ideia é construir uma Matriz de Responsabilidades que reúna todas as iniciativas.
“A Matriz deve envolver todas as áreas da Secretaria, pois discutir de forma integrada as intervenções necessárias é crucial para estarmos preparados para garantir o atendimento em saúde da população”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.