O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) recebeu nesta terça-feira (12) uma homenagem na Assembleia Legislativa (Alep) para marcar os 45 anos da edição da lei que transformou o antigo Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT) em Tecpar.

Em 6 de dezembro de 1978, o Governo do Estado editou a Lei Estadual 442/78, em que o antigo Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT) foi extinto e passou a dar lugar ao novo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), como empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

A homenagem, proposta pelos deputados estaduais Alexandre Curi e Flavia Francischini, foi concretizada em uma sessão solene realizada na Alep. “Há 45 anos o Tecpar foi refundado e desde o início ajudou o Paraná a ser um polo de excelência em pesquisa, desenvolvimento e inovação, impulsionando a economia local. O Paraná exerce hoje papel histórico de liderança no país em questões tecnológicas”, disse a deputada.

O diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss, lembrou que o instituto foi criado para atender demandas governamentais nas esferas municipal, estadual e federal e desde então tem se reinventado para acompanhar os desafios da sociedade paranaense e brasileira.

“Hoje o Tecpar tem 83 anos e desde 1978 atua como empresa pública, para manter-se atualizado com as demandas brasileiras, como com a vacina antirrábica veterinária, desenvolvida e patenteada em nome do instituto, ou com a certificação de orgânicos, no qual foi pioneiro no País, por exemplo. O Tecpar, desde a sua fundação, está a serviço da sociedade”, destacou.

Ex-diretor-presidente do Tecpar, Mariano de Matos Macedo, que representou os demais gestores que lideraram o instituto desde a sua fundação, relembrou a história de crescimento do Tecpar desde o seu princípio e salientou a sua importância no Brasil. “Poucos estados no país têm um instituto de ciência e tecnologia como o Paraná”, afirmou.

Ao final do evento, colaboradores que são considerados “pioneiros” do Tecpar pelo tempo de casa foram também homenageados pela Assembleia Legislativa.

HISTÓRIA – Criado em 1940 como um laboratório com ênfase na saúde humana e animal, o Tecpar é hoje uma empresa pública do Governo do Estado reconhecida também como um dos indutores de inovação e de novas tecnologias, com foco em contribuir com a economia e o desenvolvimento regional.

A abertura do instituto, em 1940, foi planejada pelo Governo do Paraná, que à época era liderado pelo interventor Manoel Ribas, com a finalidade de apoiar o desenvolvimento tecnológico do Estado e para atender a demandas de saúde humana e animal.

Fundado como Laboratório de Análises e Pesquisas, a instituição teve à frente o jovem cientista Marcos Augusto Enrietti, que idealizou o instituto.

Um ano depois de sua criação, o laboratório foi transformado no Instituto de Biologia Agrícola e Animal, expandindo sua atuação e contribuindo ainda mais para o desenvolvimento econômico do Paraná. Em dezembro de 1942, o interventor Manoel Ribas assinou um decreto que alterava sua denominação para Instituto de Biologia e Pesquisas Tecnológicas (IBPT), abrindo novas frentes de atuação à instituição.

Três décadas mais tarde, em 1978, o IBPT passou a ser denominado Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), o que trouxe mudanças na estrutura administrativa da instituição, que ganhou status de empresa pública com personalidade jurídica de direito privado.

PRESENÇAS – A mesa da solenidade foi composta pela deputada estadual Flavia Francischini; pelo diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss; pelo ex-presidente Mariano de Matos Macedo; pelo presidente do Ipardes e ex-diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado; pelo conselheiro de Administração Haly Abou Chami; pelo diretor-geral da Seti, Jamil Abdanur Júnior. Também participaram da solenidade os diretores do Tecpar Simone Campos, da Diretoria de Tecnologia e Inovação; Iram de Rezende, da Diretoria Industrial da Saúde; Lindolfo Luiz Junior, da diretoria de Novos Negócios e Relações Institucionais; Giovani Brito, da Diretoria de Administração e Finanças; e Adrianne Correia, da Procuradoria Jurídica.



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