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Agroecologia, turismo rural e inovações no campo são temas do IDR-Paraná na 50ª Expoingá


Começa nesta quinta-feira (9) a 50ª edição da Expoingá – Exposição Feira Agropecuária e Industrial de Maringá, um dos maiores eventos do setor no Paraná e no Brasil. Ela é realizada pela Sociedade Rural de Maringá e conta com apoio do Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná), secretarias e empresas públicas. Neste ano os organizadores da feira reforçam a busca por inovações e destacam a feira como um elo entre tradição e inovação.

A Expoingá tem como destaque o espaço conhecido como Fazendinha e Agromuseu, que apresentará o potencial da agroindústria na região de Maringá, dando ênfase às principais cadeias produtivas em que os profissionais do IDR-Paraná atuam. Para que o público conheça o trabalho feito pelas instituições que prestam assistência ao produtor rural, foram montadas unidades didáticas que mostram a dinâmica de diversas atividades.

Esse trabalho é o resultado da parceria do instituto com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Prefeitura de Maringá, além de outros órgãos do Sistema Estadual de Agricultura, como Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) e Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná).

A Fazendinha ocupa nove mil metros quadrados do Parque Internacional de Exposições de Maringá e deve receber 300 mil visitantes nos dez dias da feira. Sua principal função é demonstrar aos visitantes e pequenos produtores como é possível obter bons resultados com atividades agropecuárias sustentáveis.

A agroindústria será um tema recorrente em várias unidades da Fazendinha. Além disso, os extensionistas também devem apresentar diversos aspectos da sanidade agropecuária como ferramenta de manutenção e êxito da atividade. Assim, o público poderá conhecer ações para combater a deriva de agrotóxicos, produção pecuária sustentável, tecnologias e ações de controle do Greening e programas de sanidade animal.

Na unidade de Agroecologia e Olericultura o público vai conhecer algumas práticas agroecológicas para a produção de olerícolas em espaços limitados, bem como o cultivo de microverdes (plantas jovens colhidas entre uma e três semanas após a germinação das sementes), produção de biofertilizantes e bioinsumos. Estão previstos um encontro de Agroecologia e oficinas de produção de biofertilizantes.

A Feira de Sabores, em colaboração com a Associação Regional das Agroindústrias, deve fomentar a participação dos pequenos produtores. Durante a feira, o MDA vai cadastrar agroindústrias familiares no selo Senaf (Selo Nacional da Agricultura Familiar). Também será realizado o Concurso Regional de Doce de Leite com Café.

CAFÉ E SUSTENTABILIDADE – A cafeicultura é uma atividade que está ligada à história de Maringá e estará representada pela unidade que vai mostrar o trabalho feito pelo IDR-Paraná junto aos cafeicultores, como a apresentação de diferentes variedades e as diferentes torras do grão. Como alternativa para o aumento da renda do produtor, os extensionistas vão orientar o público a respeito da produção de cafés especiais. A cafeicultura como atrativo do turístico é outra proposta a ser apresentada. Haverá uma oficina para abordar a classificação e degustação de cafés.

Sustentabilidade é a palavra de ordem no momento e os organizadores da Fazendinha estão ligados a este conceito. Eles idealizaram uma unidade com a demonstração de energias renováveis que podem ser implantadas na propriedade rural. O investimento em biogás, biometano e energia solar está ao alcance dos interessados e tem o apoio de políticas públicas. Uma habitação rural sustentável estará em exposição para demonstrar a instalação e aplicação da energia solar, além da produção de energia por biogás e biometano.

FLORES E ABELHAS – Todos os ambientes do Agromuseu estão integrados por um paisagismo pensado em criar áreas de convívio, bem como apresentar ao público espécies de plantas que embelezam o ambiente e ainda podem servir como fonte de alimento para as abelhas. Mais do que se limitar à estética das propriedades, o cultivo de flores também é considerado uma fonte de renda para o pequeno produtor rural.

A manutenção das fontes de água é um aspecto importante no meio rural. O IDR-Paraná divulga, na feira e em todo Estado, práticas para conservar esse recurso valioso. A proteção de nascentes vai ser tema de uma das unidades didáticas da Fazendinha que também vai abordar a conservação da mata ciliar.

Os extensionistas vão mostrar aos visitantes, ainda, a importância e impacto da ação das abelhas, insetos que polinizam diversas plantas e garantem uma boa produtividade agrícola no campo. A unidade didática também vai contemplar a criação das abelhas sem ferrão e oficinas para os interessados.

MERCADO E TURISMO – A organização do produtor para atender o mercado consumidor é fator crucial na sobrevivência das pequenas propriedades rurais. Por isso, a Ceasa estará presente na Fazendinha para estimular a interação do produtor com o consumidor. Oito cooperativas de agricultores familiares da região de Maringá participarão das atividades no espaço. Os visitantes também poderão saber um pouco mais a respeito da criação de peixes na unidade de Piscicultura. O público vai ter a oportunidade de degustar pratos à base de tilápia.

O IV Forum de Turismo Rural vai reunir interessados em discutir como o turismo pode ser implantado nas propriedades e se tornar uma fonte de renda para o produtor rural. Uma casa de colono foi reproduzida na unidade de Turismo Rural. A construção chama a atenção para o projeto Turismo Rural em Rota, desenvolvido na região de Maringá e no Paraná. Também serão divulgados os circuitos de turismo rural, e será lançado um site exclusivo para a rota da uva, além de apresentar os roteiros das Caminhadas Internacionais na Natureza.

Confira os os eventos programados para na Fazendinha-Agromuseu da Expoingá

– Oficina de Aplicação de defensivos, dia 11, às 9h, na Unidade didática de Sanidade Agropecuária

– Encontro de Agroecologia, dia 13, às 9h, no Centro de Eventos II

– Oficina de Arranjos Florais, dia 13, às 14h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

– Fórum de Energias Renováveis, dia 14, às 9h, no Centro de Eventos II

– Oficina de Produção de Bioinsumos, dia 14, às 9h, na Unidade Didática de Olericultura

– Seminário sobre Sanidade Agropecuária, dia 15, às 9h, no Centro de Eventos II

– Lançamento da ATER Digital, dia 15, às 9h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

– Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 15, às 12h, na Casa do Simental e Brahman

– IV Fórum de Turismo Rural, dia 15, às 14h, no Centro de Eventos II

– Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 15, às 19h, na Casa do Simental e Brahman

– Encontro de Produtores de Leite, dia 16, às 9h, no Centro de Eventos II

– Oficina de Classificação e Degustação de Cafés, dia 16, às 14h, na Unidade Didática de Café-Agromuseu

– Oficina de Apicultura e Meliponicultura, dia 16, às 15h, no Espaço Sebrae-Agromuseu

– Evento Gastronômico de Piscicultura, dia 16, às 19h, na casa do Simental e Brahman

– IV Encontro de Mulheres Rurais, dia 17, às 13h, no Centro de Eventos II

– Oficina de Aplicação de Defensivos, dia 18, às 9h, na Unidade Didática de Sanidade Agropecuária no Agromuseu

– Oficina de Apicultura e Meliponicultura, dia 18, às 9h, no Espaço Sebrae-Agromuseu



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