Zélia Duncan relembrou momentos marcantes com padastro e revelou histórias divertidas
Zélia Duncan (58) fez um texto lindo e emocionante ao falar sobre a morte do padrasto, Dalton, nesta quinta-feira, 09, aos 99 anos.
Em um longo desabafo, a cantora diz que Seu Pereira, como ela gostava de chamá-lo, viveu com sua mãe por 28 anos e “amava ser velho”.
“Perdemos Dalton, seu Pereira, como eu gostava de chamá-lo. Mais conhecido como meu padrasto! Ele chegou pra ficar na vida de minha mãe, quando ela já tinha 58 anos. Foram 28 anos de convivência.
Chegou quietinho, já se conheciam há muitos anos, por terem trabalhado e se aposentado no mesmo lugar, em Brasília. Ele queria namorar dia sim, dia não. Ela já foi enquadrando, com ela todo dia é dia, toda hora é hora, nada de impor ausências, nem presenças. Ele, sábio, concordou e foram avançando”, escreveu.
E continuou: “Ainda ontem, mamãe me dizia: ele me aceitou como eu sou, nunca tinha me acontecido. Eu completei: ‘e que pacote, hein, mãe?’. Dalton amava ser velho, se sentia bem. Queria fazer 100 e partiu aos 99. Vamos arredondar, que ele merece!”.
A cantora contou que a primeira vez que foi para Nova York, o padrasto pediu para ela comprar um remédio que até então era pouco conhecido: Viagra.
“Dalton tinha humor, humor salva os dias! Primeira vez que fui pra NY, ele me deu o nome de um remédio, anotado num papel. Me empenhei na missão e quando entreguei pro farmacêutico ele que era bem novo e precisava de receita.
‘Ah, é? E pra que serve? O nome do remédio, que eu nunca tinha ouvido falar, era Viagra. Na volta, olhei naqueles olhos risonhos: mas como você me pede isso, sem nem me avisar pra que serve? Ele riu mais um pouquinho e disse baixinho: ‘mas avisar pra que?’”.